• Saturação da área do crime.
  • Ações pontuais e responsabilização das lideranças por crimes.
  • Operações especiais e de lavagem de dinheiro.
  • Revistas em casas prisionais.
  • Responsabilização de lideranças por homicídios.
  • Transferências de líderes para penitenciárias estaduais.
  • Transferências de líderes para penitenciárias federais.
  • Aí entra a segunda observação que faço: não há qualquer prova de acordo do aparato estatal com as facções criminosas. Se existir, que seja mostrada. O que está claro que há é a dissuasão, um aperto geral nos negócios tocados pelo crime e nas lideranças que resulta em convencimento, na marra. O chefe de quadrilha percebe que, se continuar ordenando mortes, a situação vai piorar para ele. Inclusive fisicamente: será enclausurado numa prisão de segurança máxima. O Regime Disciplinar Diferenciado (RDD), por exemplo, proíbe até visitas íntimas.

    Sabedor dessa situação e com suas finanças asfixiadas pela presença constante de policiais na sua área de domínio, o bandido prefere negociar - com os rivais no crime. Pactos de não agressão são firmados e a geopolítica do submundo começa a se mexer.

    Existem policiais que negociam com bandidos? Claro. Mas isso é diferente de negociar como política de Estado.


    GZH faz parte do The Trust Project
    Saiba Mais

    RBS BRAND STUDIO